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Mapa da AAVSO para a localização da nova estrela. |
O mapa acima permite localizar a estrela, cuja posição é particularmente favorável para observadores no hemisfério sul. Segundo reportes publicados na revista Sky-&-Telescope, no dia 21 de junho, a estrela atingiu mag. 5.6, sendo visível à vista desarmada para observadores localizados em regiões escuras (sem poluição luminosa). Na maior parte das regiões, ela pode ser bem observada através de um binóculo.
O artigo de Yusuke Tampo no "The Astronomer's Telegram" declara como conclusão:
Meu espectro normalizado mostra as linhas de Balmer e He I ou Fe II com perfis de P Cygni. Os mínimos de absorção do perfil de P Cygni em Hα e Hβ estão localizados em torno de -1200 e -900 km/s, respectivamente. Combinando essas características espectrais e sua grande amplitude de erupção, concluo que este objeto é uma nova clássica.
Uma nova clássica é descrita como um par de estrelas de tipos bem diferentes, uma anã-branca e uma companheira em geral mais velha e muito maior. O material proveniente da estrela maior é capturado na forma de um disco em torno da anã-branca. O fenômeno da nova então ocorre com o início de reações termonucleares pela compressão do material no disco, o que é acompanhado por copiosa geração de energia. Essa energia torna visível o par, pois o aumento de magnitude pode alcançar 15 ordens de grandeza.
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Representação artística de um par binário que dá origem a uma nova. |
Referências
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