Pular para o conteúdo principal

Postagens

Sobre a chuva de meteoros Eta Aquaridas em 2018

A  boa observação de chuvas de meteoros requer exigentes condições que sintetizamos abaixo: Não pode "haver lua" , o que significa que, preferencialmente, o evento não deve estar entre o quarto crescente e o minguante subsequente, mas, principalmente, a proximidade da lua cheia. A presença da lua cheia é um sério empecilho à observação; Altas taxas de "precipitação" . A intensidade das chuva é medida pelo seu " rate " em número de meteoros por hora. É óbvio que, quanto maior esse número, maior a chance de se observar um evento; A posição da radiante . A radiante é um ponto fictício no céu de onde os meteoros "surgem". Na verdade, é um efeito geométrico e depende do arranjo entre as órbitas dos detritos e da Terra. O problema é que, se a radiante estiver muito baixa no horizonte, as chances de observação se reduzem por um efeito muito simples de entender, algo como a diferença de expectativa de receber um pingo de chuva no para-brisa de um...

A constelação de Órion (segundo gregos e egípcios)

Uma representação de Órion como visto no hemisfério sul, pelo sotware Stellarium . Alguns dizem que a constelaçao de Canis Major é de Órion, porque esse era caçador e o cão foi colocado junto a ele no céu. (Pseudo-Hyginus, Astronomica 2. 35, [1]) Órion na mitologia grega Segundo a mitologia grega, Órion (Ωριων), não se sabe se filho de Ireus ou do deus Poseidon com Euriale, natural da Beócia, era um caçador gigante muito bonito conhecido dos habitantes daquela região como Caldaon. Tendo peregrinado até a ilha de Quios, infestada de animais perigosos, sob influência da ninfa Hélice apaixonou-se por Mérope, filha do rei Enopion. Depois de caçar e matar todas as bestas de Quios, trouxe os espolios da caça aos pés da princesa como presente. Entretanto, o rei não queria o casamento. Depois de várias tentativas de aproximação da princesa, Órion conseguiu entrar no quarto de Mérope. Enopion pediu ajuda ao deus Dionísio que fez com que Órion caisse, sob influência dos sátiros...

Conjunções Marte, Saturno e Lua em março, abril e maio de 2018

U ma série de conjunções planetárias envolvendo Marte, Saturno e a Lua ocorrerão de forma sucessiva ao longo do primeiro semestre de 2018. Algumas datas dessas conjunções são: Marte, Saturno e Lua em 10/3/2018 e 11/3/2018 Marte e Saturno em 2/4/2018 Marte, Saturno e a Lua em 7/4/2018, 5/5/2018. A Lua vem a se juntar no par Marte-Saturno como sequência da conjunção do dia 2/4/2018. Marte e Lua em 6/5/2018. Sequência da conjunção do dia 5 de maio, com a Lua próxima a Marte. O aspecto de cada uma dessas conjunções é exibido abaixo por meio do software de simulação Stellarium. Esses encontros planetários ocorrerão antes do alvorecer do dia.  Aspecto da conjunção Marte, Lua e Saturno em 10/3/2018. O horário é antes do alvorecer e a região do céu é a de Sagitário. Aspecto da conjunção Marte-Saturno em 2/4/2018 na região de Sagitário. Conjunção tripla entre a Lua, Saturno e Marte em 7/4/2018 na região de Sagitário. Conjunção tripla da Lua, Saturno e M...

Os 20 cometas que chegaram mais próximo da Terra

D e tempos em tempos, objetos celestes acabam se aproximando muito do planeta Terra. Essa aproximação é considerada perigosa se ela ocorre a menos de 0,05 U. A. da Terra, o que equivale a aproximadamente 20 vezes a distância Terra-Lua.  Abaixo temos uma lista dos 20 cometas mais próximos classificados (segundo [1]) em ordem de distância de aproximação. O mais próximo deles foi o P/SOHO 5 (1999 J6) que chegou a menos de 5 distâncias Terra-Lua da Terra. Entretanto, esse cometa era muito pequeno, tanto que não chegou a exceder magnitude 4.0. Para que um cometa seja de aparecimento notável, uma combinação de fatores é necessária.  Não só o cometa deve ter um tamanho apropriado (principalmente a atividade de seu núcleo), mas principalmente ele deve se aproximar bastante da Terra. Na tabela abaixo as colunas são designadas conforme: CG - Classificação geral em ordem de distância CM - Classificação dos cometas dos tempos modernos DTL - Equivalente em "Distância...

Fotos do Eclipse de 15/2/2018

Imagem do eclipse solar parcial em 15/2/2018 desde Canoas/RS por Isadora Neumann / Agência RBS. Segundo [1]. P ost contendo alguns registros que recebemos ou vimos publicado na rede sobre o último eclipse parcial do sol em 15 de fevereiro de 2015. Imagem do eclipse solar parcial em 15/2/2018 por Leo Málaga desde a Observación Astronómica Mar del Plata (Uruguai). Conforme publicado em [2]. Referências [1]  http://madruga2001.blogspot.com.br/2018/02/por-do-sol-eclipsado-em-canoas-regiao.html  [2] LIADA, Liga Iberoamericana de Astronomía.

Eclipse solar parcial em 15 de fevereiro de 2018

Aparência do eclipse solar parcial em 15/12/2018 com base em evento semelhante registrado na faixa de Gaza em 20/3/2015 (imagem por Khalil Hamra). U m eclipse solar parcial do sol ocorrerá em 15 de fevereiro de 2018 e será visível em grande parte da região sul do Brasil. Em que pese a extensão territorial do evento (ver Fig. 1, a região sul do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul fazem parte dela), esse será um eclipse de baixa cobertura do disco solar (algo em torno de ~ 0,03% no sul do Paraná até ~8% no extremo sul do Brasil.). Dessa forma, quanto mais ao sul o observador se posicionar, maior será a porção do disco do sol ocultada e visível. No resto do Brasil o eclipse não será visto. O problema do horário Como a porção coberta depende da latitude, a duração do evento também dependerá da posição do observador. No extremo sul do Brasil, pouco mais de uma hora será o período de ocultação.   Entretanto, o que mais comprometerá a observação desse e...

Conjunção e Marte e Júpiter em Janeiro de 2018.

Fig. 1 Aspecto da conjunção na constelação da Libra entre Marte e Júpiter em 7/1/2018. U ma conjunção entre Marte e Júpiter será visível na constelação da Libra, antes do nascer do sol nos dias 5, 6,  7 e 8 de Janeiro de 2018. O máximo de aproximação ocorrerá no dia 7/1/2018 (ver Fig. 1) com  uma separação aparente média estimada entre os dois planetas da ordem de 14 minutos de arco. Uma conjunção tripla, com a Lua, poderá ser observada em 11/1/2018, novamente antes do nascer do sol deste dia (Fig. 2).  Fig. 2 Aspecto da conjunção tripla entre Júpiter, Marte e a Lua em 11/1/2018 antes do nascer do sol.