02 julho 2021

Conjunção de Vênus e Marte em 12-13 de julho de 2021.

Aspecto do céu em 12 de julho de 2021, mostrando a conjunção entre Marte e Vênus ao entardecer (simulação Stellarium por volta das 18:40 do tempo local como visto desde Brasília/DF.)

U
ma interessante conjunção entre Vênus e Marte ocorrerá em 12-13 de julho de 2021. Ela se destaca pela proximidade dos dois planetas: que estarão separados por menos de 1 grau. Logo ao entardecer do dia 12 de julho, será possível ver a Lua se juntar à dupla de planetas, formando uma bela cena para fotografia. 

Maior aproximação entre esses planetas ocorrerá em 13/7, quando a lua já terá se afastado do par de planetas. 

Espere até o pôr-do-sol e olhe em direção à oeste, buscando pelo planeta Vênus.

Conjunção como vista em 12 de julho 2021. 18:30 do horário local.


19 maio 2021

Eclipse total da lua em 26 de maio de 2021

 

Mapa da região de visibilidade do eclipse da lua em 26/5/2021 segundo a referência.

Em 26 de maio de 2021 haverá um eclipse total da lua, com seu máximo de totalidade visível apenas para as longitudes do centro do Oceano Pacífico. Mesmo assim, o início do eclipse será visível em grande parte da América do Norte (Estados Unidos e costa oeste do Canadá). 

A lua estará completamente eclipsada na faixa branca do gráfico acima. Na região escura, nenhum eclipse será visto, o que corresponde a todo território da África e a Europa. 

Nas regiões cinzas, o eclipse será parcial.

Para o Brasil, o início do eclipse será visto na região P1 (nordeste do Brasil) e, em boa parte do território, o eclipse será penumbral. Esse início se dará com a lua próximo ao horizonte ocidental. Á medida que o eclipse avança, a lua se põe, de forma que a fase de totalidade não será visível no Brasil.

Em boa parte do Brasil (exceto para o Acre, one o eclipse será parcial), haverá leve esmaecimento da iluminação do sol no disco lunar, sem a presença de alguma sombra. A fase penumbral dura até as 9:44 TU (ou 6:44 do tempo de Brasília), quando a lua começa a ser coberta pela sobra da Terra.

O próximo eclipse da lua ocorrerá em 19 de novembro de 2021.

Referência

https://eclipse.gsfc.nasa.gov/LEplot/LEplot2001/LE2021May26T.pdf

20 abril 2021

Por que os cometas possuem caudas e de que elas são feitas?


Longe do calor do sol, núcleos de cometas são indistinguíveis de asteroides ou outros corpos rochosos. Sua composição volátil faz com que eles percam massa muito rapidamente se aquecidos. Esses materias, em grande parte gases ou fluidos gaseificáveis, são expelidos tanto do interior da massa que compõem os núcleo dos cometas como evolam para o espaço.

Existem dois tipos de cauda:
  • Uma cauda de gás ou de íons: criadas pelo efeito da luz ultravioleta do sol que ioniza o gás. Elas são mais 'retas' e apontam sempre imediatamente na direção oposta ao sol. Como são partículas carregadas, elas são empurradas tanto pelo vento solar como por campos magnéticos.
  • Uma cauda de poeira: formada por partículas microscópicas, 'poeira de cometa', mas mais pesadas que a cauda de gás. Atuada principalmente pela força de radiação. Como as partículas são massivas, elas têm uma estrutura mais complexa e, a vezes, estriada, revelando fluxos não uniformes a partir do núcleo do cometa. Importante também entender que, ao se desprenderem do cometa, cada partícula é um corpo em órbita do sol. Assim, sofre a influência da atração solar, razão porque algumas caudas de poeira têm o formato encurvado.
Como cometas perdem massa quando estão próximos do sol com o aquecimento, a luz do sol exerce uma pressão (chamada "de radiação") sobre as moléculas liberdas e uma calda se forma.

A força de radiação que empurra as partículas evoladas dos cometas depende da intensidade da luz. Quanto mais próximo do sol o cometa se encontrar, tanto maiores serão as caudas, pois as partículas serão projetadas em direção oposta ao sol com maior velocidade.

Referência

ALFVEN, H. t. On the theory of comet tails. Tellus, v. 9, n. 1, p. 92-96, 1957. https://tandfonline.com/doi/pdf/10.3402/tellusa.v9i1.9064